EUROPA_21: Sul da França: Nice_01


Oi,
Finalmente cheguei ao post sul da França sobre a bela e vibrante Nice. 
A chegada foi tranquila, saí do trem, desci a rua à direita e lá já estava o ponto da Tramvia. Comprei o ticket de 1 euro, utilize o Tram pela primeira vez e gostei bastante. Ele é espaçoso e silencioso e muito bonito. Dá até gosto fazer uma paradinha enquanto caminhemos para vê-lo passar de tão bonito que é.
Seguindo as indicações do site cheguei ao hostal, que fica em cima de um pub. Foi muito fácil, até porque está bem no centro histórico e o caminho é cheio de gente, restaurantes e bares. Gostei de Nice no momento que entrei na Tramvia e fui vendo a cidade pela primeira vez. Tem uma energia única, além de ser muito bonita realmente.
Fiquei 4 dias ali e gostei de cada minuto, foi um ótimo lugar para descansar e perceber uma França completamente diferente.
Nice é uma cidade cara? Tudo depende (como sempre do seu bolso e da sua ideia de caro). 

Acredito que os restaurantes são caros e aquelas festas privadas das praias também.  Estas têm seguranças imensos na entrada, mas se quiser entrar basta pagar o valor e voilá! Vi os preços de duas, uma custava 100 euros e outra 250 euros. São caras, mas tem de tudo: bebida, Buffet, Dj, luzes e cores para todos os lados. Não, eu não fui. Não estava com muita vontade sabe?! :)
Adorei a localização do hostel. De lá até o calçadão são menos de 10 min caminhando  e quando você chega ao calçadão descobre a verdadeira Nice! Tem gente de todas as formas possíveis: estilo praia, descolado, playboys, patricinhas, turistas, mulheres caminhando e conversando usando vestidos longos de grife com saltos altíssimos. Homens de blazer ou mais blasé. Carros para lá e para cá. Alguns conversíveis com grupos de jovens saídos da série “Gossip Girl”, enfim um verdadeiro festim para a vista.
 Esta cidade é exatamente toda a imagem que é promovida dela e do glamour da região da Côte d’Azur. Os mercados têm ma variedade de produtos e vinhos e champagnes de deixar qualquer um louco. Todos os dias eu comprava e comia coisas diferentes. E quer saber quando a culinária francesa ganhou definitivamente o meu coração? Quando eu optei por experimentar algo congelado! Sim. Estranho né. A comida toda era tão perfeita que quando passei na sessão de congelados pensei: “Há, os franceses também comem comidas congeladas. Vamos ver como é” e comprei uma caixinha com dois mini quiches lorraine por 2 ou 3 euros. À tarde li exatamente quanto tempo deveria ficar e coloquei no microondas e por Deus, foi o quiche lorraine mais gostoso que comi na minha vida antes de ter ido à Europa! O sabor era incrível. Eu comi e não conseguia acreditar que era comida congelada (e olha que os bons franceses odeiam essas comidas). Quase lambi o prato, mas mesmo num hostal, eu estava em Nice e por isso tinha que manter a finesse.rsrsrs
Não me cansava de andar dia e noite pelas ruas da Velha Nice. É muita vida, muita coisa legal acontecendo para me preocupar com o pé que estava dolorido. 

Tem muito pra ver: o céu lindo, o dia lindo, as pessoas, os restaurantes, o porto, as fontes, as lojinhas. Não resisti à tentação e comprei um vestido simples, mas que eu adorei por apenas 10 euros numa das inúmeras lojas árabes que tem por lá e sinceramente, se não fosse por me dizer todo o tempo que não podia gastar teria comprado umas outras roupinhas também.
Outra coisa que provei em Nice foi o sorvete francês. Ele é muito bom, mas tem textura de creme hidrante. É estranho tentar imaginar isso, mas é verdade e como um dos sabores que eu pedi era da flor de lavanda (é muito comum na Europa ter sorvete de algumas flores locais) aí é que parecia ser textura e sabor de creme. É gostoso, mas lembro que eu achei incrível conseguirem aquela textura tão fina e delicada e o rapaz que me atendeu foi super simpático e colocou para mim duas bolas que mais pareciam quatro de tanto sorvete que veio.
Nas minhas pesquisas li em algum blog que uma garota não gostou de Côte d’Azur e que ainda escrevia que não entendia o fascínio que muitos diziam ter por essa região e confesso que não consigo entender como alguém chega a Nice e fica imune a tanto encanto. 

Como diz uma famosa frase fracesa: C’est La vie! (É a vida!)

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