Europa_29: Itália: Roma_01
Ohhhhh, no dia 19/06 levantei de madrugada, às 3h30 para me preparar e fui caminhando pela madrugada de Nice com minha mochila nas costas, vendo os jovens que saiam das boates e que ficavam em grupos conversando pelas ruas. Cheguei às 4h15 no ponto porque o primeiro tram é às 4h30 e passaria naquele ponto às 4h45h e eu não poderia perdê-lo, caso contrário teria que pegar um táxi e é caro. Cheguei na estação Nice Riquier que me levaria a Ventimiglia (em francês Vintimille) na Itália bem cedo mesmo porque eu não sabia onde era e porque já tinha percebido que os trens no sul da França não são exatamente pontuais e eu só conseguia pensar e pedir para que aquele não atrasasse e se assim fosse que não fosse mais de 15 min porque me complicaria e muito a vida, já que de Ventimiglia a Roma o espaço de tempo para conexão era curto.
Foram 15 min de tram até a ponto da estação e do ponto são uns 10 min caminhando em linha reta e apesar de ser madrugada e estar tudo escuro foi realmente tranquilo, o único porém foi quanto cheguei na estação. Não é uma estação grande como a Gare de Nice por onde cheguei, é pequena e mais parece uma dessas agências de informação turística e para minha surpresa estava fechada! Sim, fechada! Pensei que era como a que fiquei esperando para ir ao Mont Saint Michel onde um entra e fica esperando, mas não, quando tentei abrir a porta não abria! E eu não via nenhuma outra entrada, então comecei a ler todos os cartazes e um dizia que a estação abriria apenas às 9h. Nem preciso dizer o pânico que tomou conta de mim! Coloquei a mochila no chão, peguei a passagem impressa e li tudo e sim: a estação era aquela e sim: o horário do meu trem a Ventimiglia era em menos de 15 min! Ele estaria ali às 5h29. Olhei para todos os lados e não vi ninguém para pedir informação, afinal era de madrugada ainda. E aí o que fazer nessa hora? O que aprendi a fazer em vários momentos da viagem: parar, respirar fundo e voltar a ler todos os papeis que estejam ali e que SEMPRE estão no idioma do país. Veja o meu post sobre Dicas de Ouro para sua Viagem.
Foram 15 min de tram até a ponto da estação e do ponto são uns 10 min caminhando em linha reta e apesar de ser madrugada e estar tudo escuro foi realmente tranquilo, o único porém foi quanto cheguei na estação. Não é uma estação grande como a Gare de Nice por onde cheguei, é pequena e mais parece uma dessas agências de informação turística e para minha surpresa estava fechada! Sim, fechada! Pensei que era como a que fiquei esperando para ir ao Mont Saint Michel onde um entra e fica esperando, mas não, quando tentei abrir a porta não abria! E eu não via nenhuma outra entrada, então comecei a ler todos os cartazes e um dizia que a estação abriria apenas às 9h. Nem preciso dizer o pânico que tomou conta de mim! Coloquei a mochila no chão, peguei a passagem impressa e li tudo e sim: a estação era aquela e sim: o horário do meu trem a Ventimiglia era em menos de 15 min! Ele estaria ali às 5h29. Olhei para todos os lados e não vi ninguém para pedir informação, afinal era de madrugada ainda. E aí o que fazer nessa hora? O que aprendi a fazer em vários momentos da viagem: parar, respirar fundo e voltar a ler todos os papeis que estejam ali e que SEMPRE estão no idioma do país. Veja o meu post sobre Dicas de Ouro para sua Viagem.
Ao ler novamente todos os cartazes percebi um, escrito a caneta, onde dizia que para os trens que sairiam antes das 7h a entrada seria ao lado, por onde passam o pessoal com as bicicletas. Meu alívio foi indescritível e fui pra lá. É uma entrada estreita à direita da porta da agência, passa pelo túnel e ali está a estação. Aí bateu a dúvida se eu estava no lado correto, mas estava sim e uns 5 minutos depois começou a chegar gente para pegar o trem também e aí fiquei tranquila de vez, apenas torcendo para que o trem não atrasasse e ele não atrasou! Meu santo é forte! :) A viagem foi tranquila e rápida. Desci em Ventimiglia e peguei o trem para Roma. Já na estação você sabe que está em outro país. As pessoas falando em italiano, todos no vagão conversando e eu aproveitei para prestar atenção em todas as conversas e ir treinando o ouvido par ao italiano, afinal eu estudei, cheguei pela Itália, mas tinha passado pelo alemão e uns bons 10 dias na França e tinha acostumar o ouvido rápido, rápido pois eu tinha 15 dias na Itália e queria falar italiano! Por sorte já fui entendo muita coisa porque os italianos não param de falar :) É isso mesmo, o trem partiu às 6h33 e estavam todos conversando como se fosse mais tarde. Se a sua intenção é dormir, feche os olhos e se desligue pra valer, senão sinto muito, ficará acordado com as conversas ao seu redor. No mesmo vagão, era de 6 pessoas, tinha um rapaz também fazendo mochila como eu, mas ele olhava e não entendia nada. Numa determinada a sra. fez uma pergunta para ele, em italiano é claro, e ele somente falava inglês e disse que não falava italiano. Então ela fez a mesma pergunta para mim e eu disse que era brasileira e estava indo a Roma. Então ela e uma outra mulher começaram a falar de Roma e depois continuaram a conversa delas. Eu estava bastante contente porque não entendia muito do francês exceto o básico e finalmente tinha voltado a um lugar onde entendia o que diziam.
Em algum momento dormi e quando alguém desceu fui me sentar perto da janela. O trem chegaria em Roma às 14h16 e às 13h30 eu já olhava tudo e quando estava chegando a Roma Termini e vi a cúpula da Basílica de San Pietro eu só conseguia ficar olhando e pensando: Sim, aquela é a basílica de S.Pietro, ali é o Vaticano! Será que estou errada? Não, não estava, era ela. Que emoção foi e eu já estava com minha mochila e na porta do trem não vendo a hora de descer. Como aconteceu em Nice, antes mesmo de sair direito do trem já gostava da cidade. :)
Saí da estação e fui logo procurando um tabacchi, que são os quiosques italianos, para comprar o meu Roma Pass. Mas não tinha em nenhum deles. Então decidi já pegar o ônibus e ir para a casa do meu coucher, Paolo. Saí de um lado, vi muito ônibus, principalmente de agências de turismo e como não via o número do bus que ele me passou, resolvi perguntar e um rapaz que trabalhava ali e que me disse que o bus que eu queria ficava na rodoviária do outro lado da estação. Quando vc sai do trem, se quiser ir à rodoviária deverá seguir pela esquerda. Pela direita é onde estão estes ônibus de turismo.
Fui até lá, perguntei onde ficava o número do meu e após ver de onde ele saia, fui procurar novamente pelo Roma Pass, porque tinha visto um posto de informação turística quando comprei o ticket do bus, mas não tinham, já tinha acabado. O lado de fora do Termini é como todas as grandes rodoviárias. Vejo pessoas falando que é um caos, mas não vi nada diferente do que vejo quando chego na rodoviária NovoRio o ou no Tietê. É gente pra todo lado, taxistas gritando para você ir com eles e a única grande diferença é que entre a estação e a rodoviária tem um mercado ao ar livre vendendo roupas árabes e as coisas de sempre.
Fui até lá, perguntei onde ficava o número do meu e após ver de onde ele saia, fui procurar novamente pelo Roma Pass, porque tinha visto um posto de informação turística quando comprei o ticket do bus, mas não tinham, já tinha acabado. O lado de fora do Termini é como todas as grandes rodoviárias. Vejo pessoas falando que é um caos, mas não vi nada diferente do que vejo quando chego na rodoviária NovoRio o ou no Tietê. É gente pra todo lado, taxistas gritando para você ir com eles e a única grande diferença é que entre a estação e a rodoviária tem um mercado ao ar livre vendendo roupas árabes e as coisas de sempre.
Peguei o bus, prestei atenção para ver como eram as paradas e na Itália, em todos os os pontos tem uma placa para cada número de bus e nela tem o nome de todas as paradas e na parada em que está ela está em destaque, então é só prestar atenção quando o ônibus para no cartaz e ver quantas faltam para sua parada. Simples, simples. E no caminho Roma já foi me apaixonando, vi o Monumento a Vittorio Emanuele, ao lado o Campidoglio e quando meus olhos se enchiam com aquelas visões dos livros vi as ruínas de um coliseo, que descobri depois ser o Anfiteatro Marcelo e mais ruínas e ruínas. Já estava feliz e não fazia nem 1h que tinha chegado na cidade!
Cheguei no ponto final e não encontrei nenhum telefone e eu tinha combinado com o Paolo que ligaria quando chegasse ali para ele ir me buscar. Dei uma volta e nada, então perguntei ao motorista onde conseguiria por ali um telefone público porque o meu não funcionava e que eu tinha que avisar a um amigo que tinha chegado. Ele me perguntou se era uma ligação para Roma mesmo e quando eu disse que sim ele me deu o celular para eu ligar. Encontrei tantos anjos nesta viagem :) Então eu passei o papel com o número e pedi para ele ligar, pois assim veria que era para Roma mesmo e quando Paolo atendeu eu disse que já estava no ponto e ele disse que em 5 min chegaria com a vespa dele. OK, eu não sabia da vespa e fiquei os 5 min pensando como faria para viajar com uma mochila e uma bolsa numa vespa. Mas ele chegou e foi super tranquilo. Paola é uma simpatia pessoa e colocou minha bolsa dentro do porta alguma coisa que fica atrás da vespa, eu me segurei na vespa e na frente dele foi minha mochila. Problema resolvido! E em 5 mim estávamos no apartamento dele. Ele me mostrou como ir dali até o mesmo ponto de ônibus, combinamos os horários em que eu sairia coincidindo com o horário que ele fosse trabalhar e a hora que eu voltaria. Detalhes resolvidos, conversamos um pouco, tomei um banho para tirar o cheiro de trem e viagem e ele me deu um mapa e me explicou qual bus pegar e onde descer e onde poderia pegá-lo para voltar. Me deu uma carona de vespa até o ponto e lá fui eu a explorar la Bella Roma!
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