EUROPA_15: Sul da França: Avignon
Despedi-me de Paris na manhã de 14/06 e fui par
ao sul da França. Seria uma viagem com várias paradas e combinações de trens
até voltar a estar somente no mesmo lugar novamente. Passaria a manhã em Avignon e de lá iria para Carcassonne e no dia seguinte a tarde iria a região de Côte d'azur, Nice.
À noite já tinha me
despedido de Antoine e Beatrice e bem cedinho levantei, peguei minha mochila e
fui para a estação, pois o meu trem sairia às 7h.
Sentados no mesmo camarote que eu estava uma
família que estava indo para Marseille e as crianças estavam sentadas na minha
frente e brincando todo o tempo. Foi ótimo para aprender várias expressões
francesas, porque eles ficavam sempre repetindo principalmente o famoso: Uh lá
lá.rsrsrs Tomei o meu café da manhã com os pan au chocolat que tinha comprado
no mercado que eu simplesmente era
fanática. Os comia todos os dias. Já escrevi aqui o tanto que eu comi de doces
e queijos na minha estada na França? Foi impressionante, mas aqueles doces e
queijos eram simplesmente o MÁXIMO!!!
Aproveitei as 2h40 de viagem para repassar no
meu guia tudo o que deveria e poderia ver na cidade em apenas uma manhã, já que
às 12h47 partiria meu trem para Carcassone. A viagem foi super tranqüila e
cheguei pontualmente em Avignon às 9h40 e fui deixar minha mochila e bolsa no
locker. Na estação de Avignon, saindo à direita tem um locker, mas já estava
cheio e me indicaram para tentar guardar no locker da Cia de bus Eurolines e lá
fui. Fica à esquerda da estação. Segue
pela calçada até chegar numa escada rolante. O local é realmente estranho, feio
e sujo. Ao descer a escada subiu um cheiro de urina incrível, mas quando olhei
para a parte de dentro do que se parece um túnel vi o pequeno escritório da Eurolines
e fui até lá e guardei a mochila e a bolsa por 3euros cada e fui finalmente
cruzar os muros de Avignon que estão exatamente em frente da estação de trem da
SNCF.
A primeira impressão foi de normalidade. Não me
senti numa cidade medieval. A avenida principal é muito bonita, cheia de lojas
e mais lojas. Dei uma passada na loja de departamentos H&M e fiquei louca
com os preços. Tinha uns biquínis linnnndos. Alguns custando 5euros a parte de
cima ou a de baixo e aí percebi que a parte de baixo do biquíni é sempre mais
barata qu a parte de cima na Europa. Até brinquei com meus pensamentos: “Por
isso que o topless é tão comum por aqui”.rsrs Encontrei um conjunto lindo onde
a tanga custava 5 euros e a parte de cima 25 euros! Fiquei besta com a
diferença. Os maiôs eram belíssimos e eu queria muito comprar um, os preços
estavam entre 19 e 30 euros, mas o problema é que a parte do bumbum era
enoooooooooooooorme! Cobria tudo, tudo. Onde eu usaria um maiô daquele jeito
por aqui? Enfim, desisti e continuei passeando pela avenida. Encontrei uma
linda igreja, memorizei onde estava o supermercado para comprar algo de comer
para a viagem e segui até chegar no motivo da minha viagem até ali: Palais des Papes.
Depois de passar por umas lojinhas simpáticas lá estava ele: muro imponente,
claro e ao lado estava a igreja e me frente muitos e muitos restaurantes.
Vi uma escultura legal feita com talheres,
tirei umas fotos e comprei meu ticket: 13euros com direito a visitar a ponte
Saint-Bénezet depois. Foi a entrada mais cara de TODA A VIAGEM, na minha
opinião. O local é histórico, enorme, vale conhecer o tamanho do local onde
estava o poder na Igreja Católica antes da criação do Vaticano e por isso fui
até ali, mas como disse, é muito caro porque não tem nada. Restou pouquíssima coisa e quase não dá para
ter uma idéia de como era realmente ali. O interessante é ver todo aquele
espaço, toda a construção, mas cobrar mais de 5 euros para isso me pareceu um
roubo e completamente dispensável. Fiquei com isso na cabeça durante toda a
viagem. Sim, eu já tinha lido diversos relatos que diziam não ter muita coisa,
mas confesso que realmente esperava que tivesse algo, mas não tem não. E se
você não tem um interesse histórico e católico como eu tinha não precisa
colocar Avignon no seu roteiro. É uma cidade muito famosa, mas já foi mais do
que é agora.
Fui até o topo do palácio, saí e não entrei na igreja ao lado,
também pagava para entrar e eu já tinha ficado tão decepcionada com o Palácio
que não queria gastar mais dinheiro ali. Talvez você pense que estava
reclamando do preço porque estava com dinheiro justo. Mas a verdade é que eu
fazia a seguinte comparação: O maior e mais importante museu do mundo é o
Louvre e a entrada custou 10euros. O Palácio Shonbrunn em Viena custou 16,50 e
está todo mobiliado. Então qual a lógica de pagar 13euros para não ver apenas
as paredes e a estrutura do lugar? Sim, gente, na minha opinião o ticket/visita
mais caro de toda a viagem.
A única sala com algo antigo e original é o quarto
do Papa, e mesmo assim são apenas 2 paredes que ainda têm o papel original. É
bonito e saindo do quarto é possível ver um espaço em restauração d no teto é
possível ver alguns lindos afrescos. Já na saída há o salão muito bonito, cheio
de abóbadas e somente uma parte de uma delas tem uma pintura original, o
restante é tudo sem nada. Não podíamos passear pelo pátio porque estavam
preparando o palco para a famosa festa de Avignon.
Bem, sai do palácio e fui seguindo as ruas estreitas e bonitas de Avignon, cheia de lojinhas vendendo sabonetes e sabão de lavanda até chegar na ponte. A ponte é bonita, principalmente vista da rua. Fui até a ponte, eu sabia que estava pagando apenas para subir nesta famosa e antiga ponte, mas pensei que teria uma vista bonita. Não tem nada muito espetacular. Essa ponte é histórica porque ligava Avignon à cidade vizinha (o que não acontece mais) e famosa por causa de uma conhecida canção infantil francesa:
No caminho fui no super e fiquei mais uma vez maravilhada com tantas opções boas de comida e barata. Os europeus comem muuuito bem. Os produtos, todos, são de excelente qualidade e eu aproveitava para comprar sempre algo diferente para provar. Sei que desse mercado comprei uma caixa de suco de cereja que foi um deleite para os sentidos. Espesso e parecia que eu estava comendo a própria fruta. Maravilhoso! E também encontrei a água saborizada que tanto gostei de beber na Europa.
Dali fui buscar minhas coisas e a esperar pelo meu trem sentido a Carcassonne. Essa seria uma viagem mais longa e com pelo menos duas combinações, mas eu estava empolgada porque finalmente iria a um dos pontos altos da minha viagem à França: a bela e única cidade medieval européia que sempre esteve habitada: Carcassonne. E se Avignon me decepcionou um pouco, as próximas cidades do sul da França foram um verdadeiro deleite para ver, tocar e sentir.
Bem, sai do palácio e fui seguindo as ruas estreitas e bonitas de Avignon, cheia de lojinhas vendendo sabonetes e sabão de lavanda até chegar na ponte. A ponte é bonita, principalmente vista da rua. Fui até a ponte, eu sabia que estava pagando apenas para subir nesta famosa e antiga ponte, mas pensei que teria uma vista bonita. Não tem nada muito espetacular. Essa ponte é histórica porque ligava Avignon à cidade vizinha (o que não acontece mais) e famosa por causa de uma conhecida canção infantil francesa:
Sur le pont d'Avignon,
On y danse, on y danse
Sur le pont d'Avignon,
on y danse, tout en rond.
Les bell's dam's font comm' ça,
Et puis encor' comm' ça.
Les beaux messieurs font comm' ça
Et puis encor' comm' ça.
Les cordonniers font comm' ça
Et puis encor' comm' ça.
Les blanchisseuses font comm' ça,
Et puis encor' comm' ça.
Tirei umas fotos, não comprei nada na lojinha porque era
bastante cara, ainda mais cara que a do Palais do Papas e voltei para a
estação.No caminho fui no super e fiquei mais uma vez maravilhada com tantas opções boas de comida e barata. Os europeus comem muuuito bem. Os produtos, todos, são de excelente qualidade e eu aproveitava para comprar sempre algo diferente para provar. Sei que desse mercado comprei uma caixa de suco de cereja que foi um deleite para os sentidos. Espesso e parecia que eu estava comendo a própria fruta. Maravilhoso! E também encontrei a água saborizada que tanto gostei de beber na Europa.
Dali fui buscar minhas coisas e a esperar pelo meu trem sentido a Carcassonne. Essa seria uma viagem mais longa e com pelo menos duas combinações, mas eu estava empolgada porque finalmente iria a um dos pontos altos da minha viagem à França: a bela e única cidade medieval européia que sempre esteve habitada: Carcassonne. E se Avignon me decepcionou um pouco, as próximas cidades do sul da França foram um verdadeiro deleite para ver, tocar e sentir.
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