COLÔMBIA: SANTA MARTA
Chegamos no porto e imediatamente nos munimos com umas boas arepas de queijo, refrigerante e pegamos uma van que nos deixaria em Barranquilla, terra de Shakira e de lá pegamos outra que nos levou até Santa Marta. (Pagamos 10.000 COL pelo táxi até o lugar da van. Lá a van de Cartagena até Barranquilla foi de 20.000 COL e de Barranquilla a S.Marta 20.000); A van de Cartagena a S.Marta direto é de 40.000 COL, mas como nós tínhamos perdido essa, pegamos uma até a metade do caminho e de lá pegamos outra que nos levaria ao destino final.
Chegando lá, pegamos um táxi até o hostel e deu 10.000COL. Chegamos por volta das 22h no hostel e tomamos aquele banho. Em seguida fomos nos atualizar, afinal tínhamos ficado sem nenhum contato com o mundo exterior e ao entrar na net descobri que uma amiga querida tinha falecido. Foi um momento muito triste. Porém importante para dar ainda mais importância ao momento que vivia, afinal a vida é um grande presente que temos, mas que infelizmente não sabemos até onde ela vai.
No dia seguinte aproveitamos para caminharmos um pouco por Santa Marta, passamos o dia na praia de Taganga, que na minha opinião não é tão linda quanto dizem. Para quem já esteve em Trindade (depois de Paraty) no Rio, digo que tem o mesmo tamanho e que Trindade é muito mais bonita.
Passamos um lindo dia por lá, tomando muitos sucos de frutas, inclusive de Lulo que eu tanto estava procurando (delicioso, refrescante), mas apesar de ser mar do Caribe, achei a água um pouco mais fria. Almoçamos por lá e gastei uma média de 10.000 COl.
Ah, como fomos a Taganga: em Santa Marta, fomos até o Mercado, que na verdade é uma feira ao ar livre, bem sujinha por sinal (mas coloquei aqui uma foto das primeiras barracas que estao mais bonitas ;)). Essa parte da cidade é caótica! Aquelas busetas (ônibus) uma atrás da outra, businando, um trânsito infernal, sem sinal de trânsito porque as ruas são estreitas e naquele sol quente, a gente sofria um calor indescritível. Caminhamos por essa feira que eles chamam de mercado, que vende de um tudo e de uma das ruas,precisamente a da calle 11, e como a van para Taganga só passava muito cheia e o meu acompanhante não queria entrar em uma tão cheia por causa do calor que fazia, lembrem-se que ele é austríaco, estava todo vermelho o coitadinho, derretendo de verdade. Então decidimos pegar um táxi que tinha ar condicionado, uma benção total, e o valor para nos levar a Taganga era de apenas 9.000 COL. A van ou a buseta nos levaria por 1.200 COL, mas foi uma boa escolha porque fomos de táxi e na volta viemos de buseta vazia e sentados perto da janela. Perfeito!
Andamos um pouco pelo centro da cidade e fomos ao hostel descansar um pouco.
Depois fomos conhecer a noite de Santa Marta. Todos os bares e restaurantes se concentram no centro, ao redor da praça. Comemos uma salchipapas, que é uma vasilha com batatas fritas, salada de repolho e muitas salsichas fritas cortadas bem fininhas com queijo ralado por cima, acompanhada de um refrigerante típico de lá, o Koman e depois fomos a um bar que estava tocando muito regaetoon e salsa.
Voltando ao hostel conhecemos uma brasileira que estava viajando pela Colombia, mas ela estava passando mais tempo dentro dos aviões que conhecendo algo em si e daí eu disse que se ela queria poderia ir conosco no dia seguinte ao Parque Tayrona.
O dia seguinte estava programado irmos para o Parque Tayrona, mas tive que mudar os planos de última hora porque o meu acompanhante cismou que não iria, não queria ficar caminhando 2h e tal e para não perder de um todo porque eu queria realmente conhecer o parque fomos a praia de Bahia Concha que é uma das praias do P.Tayrona. Pegamos uma buseta (1.200 COL) até o local que nos indicaram e de lá só dá pra chegar nesta praia de moto-táxi, que nos custou por pessoa 5.000 COL. Chegando nesta entrada do P.Tayrona tem que pagar uma entrada de 5.000COL e aí passamos o dia. A praia é muito bonita e muito tranquila, as pessoas vão chegando somente a tarde, por volta das 13h. O meu acompanhante e a brasileira foram fazer snorkel a tarde e ele disse que foi um dos melhores da vida dele, então recomendo que façam aí. Na Playa Blanca estavam cobrando 30.000 COL e por isso não fizemos lá, mas em Bahia Concha consegui o valor de 13.000 COL. Que diferença não??? E ele ainda disse ter sido o melhor que tinha feito.
A praia é linda. Me lembrou muito a Playa Blanca, mas a água era boa, mas nao era tao quentinha. Fiquei mal acostumada.rsrss
Lá também foi o melhor almoço que fizemos em toda a viagem. Pagamos 35.000 COl por um peixe recém pescado ( o rapaz do restaurante levou uma bandeja com vários peixes para escolhermos e escolhemos um de 1,5kg!), assado e acompanhado de arroz de coco, patacones, salada, feijão, um pratinho de sopa de entrada e refresco (limonada). Por lá, as comidas sempre vêem acompanhada de uma entrada que é um prato de caldo/sopa de peixe ou frango. O refresco que também sempre acompanha é limonada ou água de panela (panela fora do Brasil é como se chama a nosa rapadura). Adorei a água de panela e pensar que temos rapadura e não usamos como os colombianos. Mas que é muito refrescante é.
Um cuidado: em Bahia Concha só tem 1 restaurante e o rapaz leva o isopor com as bebidas que você pedir e na hora de ir embora ele faz as contas do que foi consumido. O pedido do almoço é com eles também. Até aí tudo bem, só que ele pede uma propina/gorjeta muito grande: 10% do valor total da conta e falamos que não tínhamos mais dinheiro, e realmente não tínhamos e o rapaz ficou chateado. Sinceramente não gostamos nem um pouco disso, porque por gorjeta a gente dá o que quer. No final, dei 6.000 COL e o rapaz ainda saiu reclamando. Bem, como eu disse gorjeta é gorjeta. Então cuidado, deixe bem acertado quando chegar a questão da propina.
Lá também alugamos uma rede de um senhor e pagamos 12.000 COL por todo o dia que a rede ficou conosco. Foi um dia muito bom e tranqüilo. Mas a volta a Sta. Marta foi o melhor porque voltamos num oninus que era um caminhao adaptado para levar passageiros todo aberto, com música (salsa y vallenato) no último volume e todo colorido. Foi muito legal.
Descemos no porto de Sta. Marta e caminhamos por lá vendo o cair da tarde e fomos ao hostel descansar.
À tarde retornamos ao hostel e passamos nossa última noite em S.Marta. Tomamos uns drinks, sucos e dormimos cedo porque na manhã seguinte voltaríamos a Cartagena.
O próximo post será o último sobre esta viagem a Cartagena. Aguardem e saludos brasiporteños.
Chegando lá, pegamos um táxi até o hostel e deu 10.000COL. Chegamos por volta das 22h no hostel e tomamos aquele banho. Em seguida fomos nos atualizar, afinal tínhamos ficado sem nenhum contato com o mundo exterior e ao entrar na net descobri que uma amiga querida tinha falecido. Foi um momento muito triste. Porém importante para dar ainda mais importância ao momento que vivia, afinal a vida é um grande presente que temos, mas que infelizmente não sabemos até onde ela vai.
No dia seguinte aproveitamos para caminharmos um pouco por Santa Marta, passamos o dia na praia de Taganga, que na minha opinião não é tão linda quanto dizem. Para quem já esteve em Trindade (depois de Paraty) no Rio, digo que tem o mesmo tamanho e que Trindade é muito mais bonita.
Ah, como fomos a Taganga: em Santa Marta, fomos até o Mercado, que na verdade é uma feira ao ar livre, bem sujinha por sinal (mas coloquei aqui uma foto das primeiras barracas que estao mais bonitas ;)). Essa parte da cidade é caótica! Aquelas busetas (ônibus) uma atrás da outra, businando, um trânsito infernal, sem sinal de trânsito porque as ruas são estreitas e naquele sol quente, a gente sofria um calor indescritível. Caminhamos por essa feira que eles chamam de mercado, que vende de um tudo e de uma das ruas,precisamente a da calle 11, e como a van para Taganga só passava muito cheia e o meu acompanhante não queria entrar em uma tão cheia por causa do calor que fazia, lembrem-se que ele é austríaco, estava todo vermelho o coitadinho, derretendo de verdade. Então decidimos pegar um táxi que tinha ar condicionado, uma benção total, e o valor para nos levar a Taganga era de apenas 9.000 COL. A van ou a buseta nos levaria por 1.200 COL, mas foi uma boa escolha porque fomos de táxi e na volta viemos de buseta vazia e sentados perto da janela. Perfeito!Andamos um pouco pelo centro da cidade e fomos ao hostel descansar um pouco.
Depois fomos conhecer a noite de Santa Marta. Todos os bares e restaurantes se concentram no centro, ao redor da praça. Comemos uma salchipapas, que é uma vasilha com batatas fritas, salada de repolho e muitas salsichas fritas cortadas bem fininhas com queijo ralado por cima, acompanhada de um refrigerante típico de lá, o Koman e depois fomos a um bar que estava tocando muito regaetoon e salsa.
Voltando ao hostel conhecemos uma brasileira que estava viajando pela Colombia, mas ela estava passando mais tempo dentro dos aviões que conhecendo algo em si e daí eu disse que se ela queria poderia ir conosco no dia seguinte ao Parque Tayrona.
O dia seguinte estava programado irmos para o Parque Tayrona, mas tive que mudar os planos de última hora porque o meu acompanhante cismou que não iria, não queria ficar caminhando 2h e tal e para não perder de um todo porque eu queria realmente conhecer o parque fomos a praia de Bahia Concha que é uma das praias do P.Tayrona. Pegamos uma buseta (1.200 COL) até o local que nos indicaram e de lá só dá pra chegar nesta praia de moto-táxi, que nos custou por pessoa 5.000 COL. Chegando nesta entrada do P.Tayrona tem que pagar uma entrada de 5.000COL e aí passamos o dia. A praia é muito bonita e muito tranquila, as pessoas vão chegando somente a tarde, por volta das 13h. O meu acompanhante e a brasileira foram fazer snorkel a tarde e ele disse que foi um dos melhores da vida dele, então recomendo que façam aí. Na Playa Blanca estavam cobrando 30.000 COL e por isso não fizemos lá, mas em Bahia Concha consegui o valor de 13.000 COL. Que diferença não??? E ele ainda disse ter sido o melhor que tinha feito.A praia é linda. Me lembrou muito a Playa Blanca, mas a água era boa, mas nao era tao quentinha. Fiquei mal acostumada.rsrss
Lá também foi o melhor almoço que fizemos em toda a viagem. Pagamos 35.000 COl por um peixe recém pescado ( o rapaz do restaurante levou uma bandeja com vários peixes para escolhermos e escolhemos um de 1,5kg!), assado e acompanhado de arroz de coco, patacones, salada, feijão, um pratinho de sopa de entrada e refresco (limonada). Por lá, as comidas sempre vêem acompanhada de uma entrada que é um prato de caldo/sopa de peixe ou frango. O refresco que também sempre acompanha é limonada ou água de panela (panela fora do Brasil é como se chama a nosa rapadura). Adorei a água de panela e pensar que temos rapadura e não usamos como os colombianos. Mas que é muito refrescante é.Um cuidado: em Bahia Concha só tem 1 restaurante e o rapaz leva o isopor com as bebidas que você pedir e na hora de ir embora ele faz as contas do que foi consumido. O pedido do almoço é com eles também. Até aí tudo bem, só que ele pede uma propina/gorjeta muito grande: 10% do valor total da conta e falamos que não tínhamos mais dinheiro, e realmente não tínhamos e o rapaz ficou chateado. Sinceramente não gostamos nem um pouco disso, porque por gorjeta a gente dá o que quer. No final, dei 6.000 COL e o rapaz ainda saiu reclamando. Bem, como eu disse gorjeta é gorjeta. Então cuidado, deixe bem acertado quando chegar a questão da propina.
Lá também alugamos uma rede de um senhor e pagamos 12.000 COL por todo o dia que a rede ficou conosco. Foi um dia muito bom e tranqüilo. Mas a volta a Sta. Marta foi o melhor porque voltamos num oninus que era um caminhao adaptado para levar passageiros todo aberto, com música (salsa y vallenato) no último volume e todo colorido. Foi muito legal.Descemos no porto de Sta. Marta e caminhamos por lá vendo o cair da tarde e fomos ao hostel descansar.
À tarde retornamos ao hostel e passamos nossa última noite em S.Marta. Tomamos uns drinks, sucos e dormimos cedo porque na manhã seguinte voltaríamos a Cartagena.O próximo post será o último sobre esta viagem a Cartagena. Aguardem e saludos brasiporteños.
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