EUROPA_08: França: Paris 01

O que falar de Paris????
Tem tantas coisas para se dizer sobre essa cidade. Inquientante. Linda. Tensa. Foi o lugar das maiores decepções da minha viagem (históricamente falando), dos doces e sobremesas mais gostosos que já pude provar reunidos num mesmo lugar. Queijos, ah, os fromages franceses são maravilhosos. Divinos de verdade. Como gostei dos queijos. Comia todos os dias e sempre comprava um diferente para apurar o paladar. Quem pode, pode! rsrsrs
Também conheci a Paris dos franceses antipáticos. Sim, eles são e adoram sê-los. Mas também tive a oportunidade de conhecer parisienses maravilhosos. Pessoas realmente boas, simpáticas e amáveis. Parece difícil? Pois é, eu também pensei o mesmo depois das minhas primeiras impressões na cidade, mas eles existem e fizeram toda a diferença na minha viagem.
Abaixo colocarei o relato que escrevi durante a viagem como tenho feito e depois estou relatando o que fiz e algumas impressões. Vocês perceberão que estão faltando diversos acentos gráficos, na viagem não dava para ficar colocando e optei por não corrigir isso quando posto aqui sob o risco de sair corrigindo e escrevendo algumas coisas e assim alterar o relato feito naquele momento.
Fiquei muitos dias em Paris e tudo foi muito intenso porque aproveitei cada segundo e os dias lá foram os mais longos que vivi, literalmente falando, na minha vida. Eu saia às 8h e somente voltava às 0h, pois às 23h, sim neste horário era que o sol começa a se pôr no verão, e eu ficava andando até ficar escuro. Por isso haverá vários posts sobre essa cidade e otras em que também fiquei mais tempo porque contarei como foram os dias e tudo o que aconteceu neles. Então, vamos a Paris! Bienvenue!

PARIS - Dia 1


Que tengo a decir acerca de mi tiempo en Paris? Mucho. En total me quede 6 dias, sendo 3 dias y 6 noches.


Para empezar foi tranquilo llegar desde el aeropuerto hasta la casa de mi couchesurfer. El problema fue que cuando llegue no habia el nombre de el en la puerta y yo no tenia el numero del depa. Me quede preocupada y fue hasta una cabina llamarlo y solo entrava en buzon de voz. Regrese y tente sonar diversos timbres para saber cual era su depa y entonces algunos de los moradores empezaron a salir y yo pregunte acerca de el. La sra. que me contesto dijo no conocer a nadie con aquel aquel nombre y entonces me preocupe de verdad. Pensando que quisas el no existia o que se yo?! Muchas cosas pasaron por mi cabeza y yo pensaba que no era posible porque charlamos diversas vezes y yo no podia estar asi tan equivocada.


Despues de tanto buscar ella me pregunto si yo estaba por couchsurfing y me invito a su depa para intentar llamar por telefono al chico. Yo pedi para utilizar la computadora y vi que Antoine me habia enviado un mensaje hablando que seguia de viaje, pero me paso el numero de su hermano. Llamamos y arreglamos que el vendria cuando saliera del trabajo. Yo agradeci la sra., deje mi mochila con ella y salí a conocer la tan famosa Paris! Camine mucho este dia y conoci muchos lugares como La catedral de Notre Dame, la Conciergerie, camine por el rio Sena y continue caminando por las calles de Paris bajo frio y lluvia. Me acorde de la peli Midnight en Paris donde el personaje principal habla que Paris es linda con lluvia, pero confeso que a mi no me parecio. Hacia mucho frio y el agua estaba muy fria para buscar la belleza de la ciudad como fue en la peli ;)


Al fin del dia regrese al depa de Beatrice y espere el hermano de Antoine. Yo ya habia decidido que iba a un hostal, pero Simon es un chico muy simpatico y el habia conseguido mantener contacto con el hermano y asi que me quede como habiamos programado antes. Conoci un amigo de Simon y despues vino su novia, Emilie, una de las personas mas simpaticas y dulces que tuve el gusto de conocer. Ella no hablaba nada de ningun otro idioma ademas del frances, apenas algumas palabras del ingles, pero mismo asi nos dimos tan bien que conseguimos de alguma manera mantener una conversacion y combinamos de nos encuentrarnos la tarde siguiente para pasear por la ciudad. Y asi fue mi primer dia en Paris! Al principio confuso, pero este lio hizo con que yo conociera personas increibles que hicieron toda la diferencia para conocer la verdadera Paris.
O magnífico edifício da Conciergerie.

Conciergerie e a vista do rio Sena. Inesquecível!


Os mais famosos vitrais do mundo: Catedral de Notre Dame.

Catedral de Notre Dame. Linda por todos os ângulos que se olhe.

Feliz, feliz!

Ruas de Paris.

Caminhando pelas margens do rio Sena.

Rio Sena.

Quando escrevi as palavras acima estava cansada e contente por te saído tudo bem no final. Mas Paris, ahhh Paris! Para mim foi estressante desde o princípio. Quando desci do avião e entrei no ônibus que levava ao aeroporto, decidi colocar os meus anéis que eu tinha tirado ao passar pelo raio-x e não é que um dos meus anéis, justo o único que tinha um significado caiu embaixo de um banco e era simplesmente impossível tirá-lo de lá? Fiquei tão chateada! Com tantos anéis, fui perder justo aquele. Quando saí pelo portão de desembarque tive que andar toda uma vida até a estação. O caminho é super longo. Para quem pega um táxi ou um ônibus é tranqüilo. Mas quem segue a direção: Trens a Paris....ulalá. Tem que andar muuuito. Depois de muito sobe e desce do aeroporto Charle de Gaulle e a estação, cheguei na área da estação onde tem vários guichês. Onde se confunde o de informação com o da compra de tickets. Depois de sair de uma Áustria totalmente organizada encontrar essa confusão foi no mínimo estranho. O outro susto foram os preços dos tickets que estavam um pouco mais caros e daí já pude confirmar que realmente Paris é mais cara. Entrei na fila, pedi meu ticket em francês e me senti super chique ;) Claro que foi algo bem simples e óbvio como: “S'il vous plaît a ticket a Paris”. Rsrsrsrs Mas quando recebi o ticket, não deu para negar que tinha vindo de um país germânico porque respondi um sonoro: Dankeshon!.rsrsrs

Saí dali e desci para a plataforma. A passagem da roleta é super estreita e dependendo do tamanho da mochila ou da mala vai ter problema. O trem demorou a chegar e quando entrei não gostei da cara dos franceses e fiquei espantada com a quantidade enorme de imigrantes que vi. Por mais que lesse e soubesse, não se está preparado para ver tantos imigrantes como há em Paris. E são antipáticos. As mulheres árabes olhavam a todos com caras super irritadas. Um senhor tinha uma mala grande e antiga que não cabia em nenhum lugar e a alternativa foi colocar no banco na frente dele, porque como tem tantos bancos nos trens, os corredores são muito estreitos. Eles realmente aproveitam todo o espaço dos vagões e disso eu gostei. Até naquele espaço entre o banco e a porta, tem dois bancos reclináveis, que ficam grudados no metal e se você quiser sentar mais próximo da porta ou se está muito cheio, você abre e senta. Adorei. Sempre me sentava neles!

Bem, o senhor colocou a mala ali no banco da frente e o aconteceu??? Chegaram umas duas senhoras árabes e primeiro olharam super feio para ele. Depois não agüentaram e pediram com gesto e em árabe para ele colocar a mala na parte de cima. Tanto o senhor como eu e quem estava perto ficamos olhando para elas pensando que seriam loucas porque era mais que óbvio que ele não teria forças pra subir a mala e ela era tão grande que não cabia ali. Não precisava usar um bom óculos para saber disso. E quando ele disse que não podia e não cabia, elas saíram e se sentaram nestes banco perto da porta que eu falei e ficaram lá reclamando e a todo momento olhavam para ele como se fosse um inseto grotesco. Odiei essa atitude e depois vi que muitos outros fazem isso em Paris. Eles devem achar o máximo serem antipáticos entre eles mesmos. Eles deveriam fazer um concurso. Você fica tenso com a situação dentro dos metrôs de Paris. Os árabes olham feio os hindus, que olham feio os negros africanos que olham feio aos parisienses que olham feio a todos. Tenso. Tenso! Eles vivem na mesma cidade, mas meio que não se suportam. E imaginar que no Brasil vemos todos conversando com todos. Respeitamos suas culturas, religião, costumes. É super normal ver um japonês conversando com um negro, com um alemão, americano e árabes. Riem, brincam, jogam futebol juntos e conseguem manter sua comunidades e especificidades e lá eu só conseguia ver estes povos diferentes que vivem na mesma cidade e não se toleram entre si.

Fiz as conexões necessárias (no aeroporto e na estação eu tinha pego um mapa de Paris e um outro dos trens) e cheguei no endereço do meu couchsurfing e depois passou tudo o que contei acima.

No meu primeiro dia em Paris eu caminhei muuuuuuito. Vi o rio Sena. É realmente uma paisagem muito bonita e quando estava chegando na Catedral de Notre Dame começou a chover. Aproveitei para entrar numa loja e comprei umas canetas para dar de presente quando voltasse. Depois não quis mais esperar, abri minha sombrinha e fui à catedral. Foi emocionante passar embaixo das famosas gárgulas jorrando água da chuva. ;) Você vai rir, mas sim, eu fiz questão de passar por baixo delas. Rsrsrs Então cheguei na fila para subir a torre. Como estava chuvendo a fila assustou a muitas pessoas, mas demorava muito porque somente podem subir 7 pessoas por vez. A chuva parou e a fila se tornou enorme e como continuava demorando eu decidi que não queria subir na torre o que eu queria mesmo era entrar logo na igreja e ver os vitrais tão famosos e sonhados e lá fui eu. Entrei na fila e logo, logo estava na frente da catedral admirando seus impressionantes detalhes góticos! Entrei e me emocionei. Ela é grande, escura, com um tom de mistério que somente os séculos podem dar. Os vitrais belíssimos e perfeitos. Sentei no banco e fiz minhas orações, preces e agradecimentos. Fiquei ali sentada admirando cada detalhe e como estava tão cansada e também esgotada pela preocupação que tive por não encontrar a Antoine, simplesmente dormi. Tirei uma excelente soneca na famosa Notre Dame.rsrsrs E imaginar que muitos passaram por ali orando, pedindo, chorando, felizes e com certeza muitos devem ter passado por ali tão cansados como eu.

Acordei e fui andar pela igreja observando a absorvendo seus detalhes de mais perto. Não acendi uma vela aí porque estava muito caro. Pagar 3, 4 euros por uma vela é um absurdo. Saí da catedral, tirei fotos dela do lado de fora, me encantei uma vez mais com a beleza e a rigidez da construção e segui com o intuito de encontrar o Panteão de Paris. Não encontrei porque no caminho fiquei admirando as diversas pontes do rio Sena e cheguei no edifício, magnífico da Conciergerie. É lindo. Não tenho outras palavras para descrever o lugar que foi uma das prisões mais famosas de toda a Europa. Ali ficaram e morreram na guilhotina Danton, Robespierre, a rainha Maria Antonieta, entre tantos outros. É uma construção imponente por dentro e por fora.

Saí dali e fiquei simplesmente caminhando pelas ruas, observando cada edifício, casa obelisco e obras de arte que estão espalhadas pela cidade. É uma cidade muito bonita, apesar de ter me enervado a cada minuto da minha chegada. ;) 
No próximo post contarei do meu segundo dia em Paris. O que esperar deste post? Museu do Louvre, minha máquina fotográfica quebrada por um grupo de japoneses, tarde no Moulin Rouge utilizando todos os meios de comunicação com uma amiga francesa, conhecendo os serviços na França, fazendo um novo amigo, Sacre Couer, Arc de Triunf, subindo os degraus da Tour Eiffel com os pés completamente machucados e vendo o pôr do sol de Paris às 23h! Aguardem.

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